As pessoas costumam ter muita dificuldade em identificar o falso
, o tal joio do trigo. Ou talvez gostem de se iludir , ou ainda, sejam
complacentes com a falsidade por uma questão de similitude ...
Máscaras... ...personas
podem substituir pessoas...
Concordo que seja impossível ao ser humano sobreviver sem
personas, porém, saber utilizá-las em momentos distintos e as pendurar de volta
no armário ou numa gaveta de fácil acesso é vital...
...Suas máscaras são vestes necessárias e temporárias para eventos específicos ou já compõem sua
índole?
Conheço gente que passa a vida se envolvendo com criaturas de
índole, no mínimo , duvidosa, e só “percebem” quando costuma ser tarde demais
(ou conveniente demais). Porém, quando enfim se dão conta do engodo ,
perguntam-se frequentemente: "como não percebi ? Estava tudo tão
nítido! ".
Certas afinidades não são fáceis de se admitir. Embora sejam visíveis,
teimamos em fingir não ver...
Nem sempre o
visível é verdadeiro; embora lá no fundo saibamos disso. Aliás, muita gente se esmera
em tornar visível, bonitinhamente, aquilo que não é. Até muda a voz para fazer
com que o visível pareça real. Costumam ser forçosamente educados :
agradecimentos calorosos o tempo todo , muitos sorrisos , muita solicitude. É
quando a máscara já aderiu confortavelmente ao rosto e à alma, e tudo num
calculado e purulento excesso.
São criaturas
repugnantes que , embora devessem habitar o sótão da existência humana, seguem
impunes e incólumes na superfície.. ...E por estarem nela,
forjam-na para aparentar ser um meio de cultura que, apesar de fétido e caldo
de mazelas virais , fazem-no parecer saudável , sendo co-habitado por criaturas idem -por similitude - embora estes outros , deste modo, não se percebam ser.
Criaturas assim
estão sempre maquiadas - por dentro - você só verá a superfície : igualmente fake (maquiados ou não). E
ainda que tente sondá-los mais a fundo , encontrará barricadas erguidas com
muita desfaçatez e engenhosidade, friamente calculadas.
Verdadeiros sociopatas, estão
sempre falando mal de alguém com
você ou com quaisquer outros ao seu
redor. Sempre baixinho, cochichando, segredando algo que certamente irá
prejudicar alguém, fazendo parecer que você é muito importante para estarem
lhe segredando algo.......e de você com
os outros se disso "necessitarem"; afinal, para estes, sim: os fins justificam
os meios e as pessoas serão sempre usáveis.
De repente, odeiam
alguém, para, no momento seguinte, virarem amigo(a) de infância com total
naturalidade e desfaçatez , porque decidiram usar tal pessoa . Tal
qual o mito das violentas Ménades ou Bacantes*,em seu cortejo orgíaco a Baco/Dionísio : o cinismo será sempre "qualidade" e ferramenta.
*Ménades - Bacantes (de onde se originaram bacanália e bacanal ,também conhecidas por Tiádes ou Bassárides) , compunham o cortejo orgíaco a Baco/Dionísio (Baco-deus grego / Dionísio -divindade correspondente romana a Baco : deus do vinho, das festas, do lazer, do prazer e da folia ).
Mas,
mesmo estas - as violentas Bacantes -apresentavam-se nuas ou apenas em pele de animais e costumavam deixar bem claras suas malévolas porém libertadoras ações.
Bônus:
Mary Lúcia Oliveira.
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