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Colunista:

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sábado, 23 de abril de 2016

NÃO , NÃO É " Mi-Mi-Mi " !!!


Geralmente, quando alguém toca na questão do machismo , o que vem à tona é , quase sempre, o óbvio ululante: violências ( doméstica, profissional, verbal, física...) ; submissões... Enfim, já há um certo elenco de práticas mais ou menos consubstanciadas neste quesito . No entanto, os modos como essas práticas são introduzidas em nosso dia a dia nem sempre são tão claros ou conseguimos nos dar conta ...inclusive dentro do próprio universo feminino.


As formas mais ou menos sutis com que muitas dessas ações -  aparentemente inofensivas -  são implantadas na prática é que denotam o “refinamento” da coerção machista que nem todos estão aptos a enxergar . Isso acaba causando uma certa confusão e , muitas vezes , é encarado - ou forçosamente desvirtuado, para usar uma expressão do momento ,como “mi-mi-mis” de mulherzinha -  fazendo inclusive com que a vítima (sim, vítima!) se retraia e nada faça, ou ainda, sofra  calada e sozinha, perpetuando a situação e o machismo, ou pior, tente se defender de forma completamente errônea , procurando se “descolar” de qualquer menção ao feminismo, optando indireta e equivocadamente pelo machismo que a diminui, por  muitas vezes  não entender o real objetivo da luta feminista (que não é apenas pelas mulheres, diga-se de passagem...).

Assim, corriqueiramente são engendradas: práticas , gestos, ações que parecem inofensivas mas que são secularmente articuladas para manter o “status quo” machista e que pretendem aviltar,  roubar  e minar - diariamente – nossa autoestima ,nossa força, oportunidades, espaço, saúde e muito mais, nas quase imperceptíveis tentativas de limitarem nossas possibilidades.

Mas , afinal, do que é que esta doida ( euzinha ) estaria falando ?

Bem , existe muito mais debaixo da velada capa  coercitiva do machismo , travestida propositalmente de  “exageros femininos ou feministas”. Apresento-lhes alguns tipos aparentemente invisíveis de machismo , mas dos quais você, na verdade  – especialmente se for mulher –  provavelmente ,  foi , é ,será vítima ou simplesmente já assistiu.

As designações dessas práticas estão em inglês , da forma como foram primeiramente mencionadas .

 Você vai perceber ,  ENFIM......
.............QUE  NÃO ............
NÃO ERA E NÃO É MI-MI-MI ........


Só para começar:

Manterrupting: quando uma MULHER não consegue concluir sua frase porque é constantemente ( e propositalmente) INTERROMPIDA PELOS HOMENS ao redor.

Bropriating: Quando, em uma reunião, um HOMEM SE APROPRIA DA IDEIA DE UMA MULHER e leva o crédito por ela.

Mansplaining:  É quando um homem dedica seu tempo para explicar algo óbvio a você, como se não fosse capaz de compreender. Afinal,para eles, muitas vezes, você é SÓ uma mulher.


Gaslighting: VIOLÊNCIA EMOCIONAL por meio de MANIPULAÇÃO PSICOLÓGICA, que leva a mulher e todos ao seu redor acharem que ela enlouqueceu ou que é incapaz.

Abaixo, um resumo feito pela sabedoria
 nada inconsequente desta  geração de  mulheres empoderadas :


     
Fonte do vídeo:
you tube - canal: ENCALACRADA



BÔNUS:


Fonte do vídeo:
you tube - canal: LULLY DE VERDADE


P.S.: 
O que você pretende fazer , agora que tem esta informação ? 
Continuar a ser vítima ou a assistir uma mulher passar por tudo isso sem  nada fazer ?(...isso também vale para homens...).

Posso te dar uma ideia ? 
Faça sua parte. Cada vez que presenciar algo do tipo , desconstrua -educadamente- o discurso do opressor-agressor  que , muitas vezes , sequer percebe que o é.

E, mulheres...

Pratiquemos a sororidade* !

* Sororidade: união e aliança entre mulheres, baseada na empatia e companheirismo, em busca de alcançar objetivos em comum, no lugar da velha rivalidade de sempre.

Mary Lúcia Oliveira.

domingo, 17 de abril de 2016

Extra ! Extra! Ridículos Brasileiros Expostos lá Fora !


E aqui dentro.............o grande picadeiro !


"...Mídia internacional desmascara o Golpe no Brasil.
Participação extremamente esclarecedora de Glenn Greenwald, vencedor do prêmio Pulitzer de Jornalismo. Todo brasileiro deveria ver ".

     Um vídeo terminal . Belo resumo do que está ocorrendo - de verdade - no Brasil , mas que os brasileiros desconhecem e são levados a pensar exatamente o contrário.

     E o mais ridículo não é o povo acreditar na farsa, afinal , é o gado tangenciado de sempre. 


     Duro mesmo é ver gente instruída e influente, ser igualmente e inadvertidamente insuflada e ludibriada , compondo as trincheiras da subversão total de nossa insipiente democracia. 



     Quem são eles ? 
     A história e seu registro dos covardes irá dizer, mas  vou  nomeá-los:



-O judiciário , que , acovardado, apavona-se e se 
apavora , diante  da opinião pública teleguiada,    
pisando em nossa constituição.

- A elite entreguista de sempre.


- Os imbecis : massa de manobra ,fascistas e teleguiados, que sequer sabem que acabaram com o próprio futuro.


A maçonaria masculina , outrora reduto de gente esclarecida e artífice  de quase todos os movimentos democráticos no mundo , agora acovardada e ludibriada pela nossa plutocracia, unindo-se à manada nada esclarecida.



- O ego inflado de grande parte do Ministério Público e da Polícia Federal e suas vedetes, ansiosos pelo próximo "flash" global.

- O "bunker" da crise, infiltrado na  classe jornalística:  criador, mantenedor e replicante de factóides.

- A classe política.Ou os   "vencedores" .


Não, 
não era mi mi mi ............
Mas agora talvez não dê mais tempo mesmo...


Aos possíveis "vencedores"  :

 a vergonha na história !
     


E embora não haja mais quase nada a fazer , 
senão lamentar pelas próximas décadas  e sonhar com o dia em que o povo
-e sua elite dominante - queira de fato o melhor para este país ; 
 assistam a este vídeo altamente instrutivo,provavelmente póstumo  a nossa democracia. 
Fechemos as cortinas !
O palhaço agoniza.

Mary Lúcia Oliveira.

sábado, 16 de abril de 2016

Sua Presença . . .






Você  me tira o fôlego !
Dentro de mim , deixou parte de ti :
Que me preenche , revolve-me  inteira  
E se multiplica em meu ser...    



Por ti, meus olhos se projetam ,
Minha cabeça gira ,
Minhas pernas se contorcem no tal balé esquisito;
E não há cura para isso.


Olha o que me fez:
Já não como,
Não vivo,
Desfaleço.
 



Leva-me para  cama ,
Duas semanas e meia de ...
... você sabe...






E em meu corpo , sugado;
Ainda carrego suas marcas,
Em meio àquela febre muito louca a que me entreguei ...


...

                    ...


                                          ...

... Mosquitinho “feladaputa” !



Xô, dengue !
Vá de reto , Zica !  
Chikungunya ?  Não me pertence !


                                                                        





sábado, 9 de abril de 2016

Sexo Frágil



Vou trabalhar de transporte público, mais precisamente de ônibus. Tenho ótimas ideias (odeio ideia sem acento !!! Maldito seja esse acordo ortográfico !!!) sentada no ônibus, preferencialmente à janela.Só uma coisa me incomoda: homens se espalhando ! Conhecido  internacionalmente como “ manspreading” ou homens que insistem em se sentar com as pernas em ângulos obtusos (...e mente idem). Como se suas bolas tivessem vida própria e, de repente, corressem o risco de incharem e explodirem ao menor contato com as pernas ou , quem sabe , isso mantivesse seus bilaus mais refrigerados , ou ainda – desconfio - que eles possuam a  ilusão de que acharemos seus "amiguinhos"  maiores porque precisam de mais espaço. Dãããh!!!! Quanta insegurança ! Preferem ser mal educados a correrem o suposto risco de não parecerem ter bilau grande. Aff !!


Meus caros, uma mulher sempre saberá que é apenas insegurança – e falta de educação -  sua !


Aliás, segundo uma amiga, o mesmo raciocínio vale para homens com carros de tamanhos ampliados (a menos que deles necessitem por motivos de trabalho...). Segundo essa “especialista” amiga minha, dá para aprender muito sobre homens, observando seus carros : como dirigem, como os mantêm... 
















Ah ! O tamanho ? Do carro.....Bem, diz a lenda que quanto maiores – salvo exceção já feita – menor a autoestima e respectivo tamanho do dito cujo. Eu diria que faz sentido. . . É o mecanismo da compensação de Freud em ação : “... é um Mecanismo de Defesa que tem por objetivo alcançar uma diminuição da ansiedade surgida de situações de inferioridade (real ou imaginária) e de assegurar uma posição de bem estar ao indivíduo em relação aos demais. É um processo psíquico em que a pessoa se compensa por alguma deficiência percebida ou conscientizada (não necessariamente verdadeira), ou pela imagem desfavorável que tem de si própria, através de uma outra característica (falsa) que o caracterize, que ele, então, passa a considerar como um trunfo”.


E  a competição entre eles , então , nas várias esferas sociais,  para ver qual macho será o alfa-pegador ou o que "comeu" todas ? Mais insegurança... Ao longo do tempo muitos machos foram  construindo as máscaras que envolvem o ego, as “personas”, segundo Freud, e com elas foram desenvolvendo uma série de projeções daquilo que gostariam de ser ou ter.  Não basta comer (e ser comido), é preciso falar, vangloriar-se , autoafirmar-se . E se não comeu dirá que comeu e será acreditado por todos os “sub-machos” , sedentos pelas conversas de corredor, nas quais supostas conquistas homéricas não os deixam ver que também foram usados ... 


Pura angústia e fragilidade egoica de macho , diante da necessidade de autoafirmação.Aliás , no quesito “comer”,o que se parece mais com uma boca ? O amiguinho deles?  Ãn, hãm.....



Quer entender angústia de macho e  fragilidade egoica?  Vá em uma boate ou um barzinho e observe. O “modus operandi”  é quase sempre o mesmo,  eles carecem um pouco de criatividade... O sujeito paquera uma mulher que não lhe dá bola , ele fica instigado e resolve investir um pouco mais ( a velha síndrome do caçador , tão utilizada pela fêmea em benefício próprio...) . Lá pelas tantas ele se convence de que não vai “rolar” nada e passa a paquerar a amiga da fêmea inicial, imaginando vingar-se. Típico. Mas este é um fenômeno que nós mulheres já conhecemos – e  dele também nos servimos desde os primórdios. Por isso costumamos sair em bando ; inclusive para irmos ao banheiro e reformularmos as estratégias ...



Como não sentir peninha de um sexo tão frágil ?





                          








                           


          Por isso nós os protegemos tanto...