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Colunista:

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sábado, 9 de abril de 2016

Sexo Frágil



Vou trabalhar de transporte público, mais precisamente de ônibus. Tenho ótimas ideias (odeio ideia sem acento !!! Maldito seja esse acordo ortográfico !!!) sentada no ônibus, preferencialmente à janela.Só uma coisa me incomoda: homens se espalhando ! Conhecido  internacionalmente como “ manspreading” ou homens que insistem em se sentar com as pernas em ângulos obtusos (...e mente idem). Como se suas bolas tivessem vida própria e, de repente, corressem o risco de incharem e explodirem ao menor contato com as pernas ou , quem sabe , isso mantivesse seus bilaus mais refrigerados , ou ainda – desconfio - que eles possuam a  ilusão de que acharemos seus "amiguinhos"  maiores porque precisam de mais espaço. Dãããh!!!! Quanta insegurança ! Preferem ser mal educados a correrem o suposto risco de não parecerem ter bilau grande. Aff !!


Meus caros, uma mulher sempre saberá que é apenas insegurança – e falta de educação -  sua !


Aliás, segundo uma amiga, o mesmo raciocínio vale para homens com carros de tamanhos ampliados (a menos que deles necessitem por motivos de trabalho...). Segundo essa “especialista” amiga minha, dá para aprender muito sobre homens, observando seus carros : como dirigem, como os mantêm... 
















Ah ! O tamanho ? Do carro.....Bem, diz a lenda que quanto maiores – salvo exceção já feita – menor a autoestima e respectivo tamanho do dito cujo. Eu diria que faz sentido. . . É o mecanismo da compensação de Freud em ação : “... é um Mecanismo de Defesa que tem por objetivo alcançar uma diminuição da ansiedade surgida de situações de inferioridade (real ou imaginária) e de assegurar uma posição de bem estar ao indivíduo em relação aos demais. É um processo psíquico em que a pessoa se compensa por alguma deficiência percebida ou conscientizada (não necessariamente verdadeira), ou pela imagem desfavorável que tem de si própria, através de uma outra característica (falsa) que o caracterize, que ele, então, passa a considerar como um trunfo”.


E  a competição entre eles , então , nas várias esferas sociais,  para ver qual macho será o alfa-pegador ou o que "comeu" todas ? Mais insegurança... Ao longo do tempo muitos machos foram  construindo as máscaras que envolvem o ego, as “personas”, segundo Freud, e com elas foram desenvolvendo uma série de projeções daquilo que gostariam de ser ou ter.  Não basta comer (e ser comido), é preciso falar, vangloriar-se , autoafirmar-se . E se não comeu dirá que comeu e será acreditado por todos os “sub-machos” , sedentos pelas conversas de corredor, nas quais supostas conquistas homéricas não os deixam ver que também foram usados ... 


Pura angústia e fragilidade egoica de macho , diante da necessidade de autoafirmação.Aliás , no quesito “comer”,o que se parece mais com uma boca ? O amiguinho deles?  Ãn, hãm.....



Quer entender angústia de macho e  fragilidade egoica?  Vá em uma boate ou um barzinho e observe. O “modus operandi”  é quase sempre o mesmo,  eles carecem um pouco de criatividade... O sujeito paquera uma mulher que não lhe dá bola , ele fica instigado e resolve investir um pouco mais ( a velha síndrome do caçador , tão utilizada pela fêmea em benefício próprio...) . Lá pelas tantas ele se convence de que não vai “rolar” nada e passa a paquerar a amiga da fêmea inicial, imaginando vingar-se. Típico. Mas este é um fenômeno que nós mulheres já conhecemos – e  dele também nos servimos desde os primórdios. Por isso costumamos sair em bando ; inclusive para irmos ao banheiro e reformularmos as estratégias ...



Como não sentir peninha de um sexo tão frágil ?





                          








                           


          Por isso nós os protegemos tanto... 

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