Novo filme baseado nos personagens “Superman” e “Batman” da DC Comics e distribuído pela Warner Bros Pictures.
Mais um filme de super-herói norte-americano ou da necessidade humana de superar a morte , ou ainda , nossa busca pela transcendência .
A pretensão humana de tornar-se mais forte, mais inteligente, de vencer a morte , está presente em nossa sociedade. A exemplo disso , nossa busca por transcender os limites do corpo com a inteligência artificial, a engenharia genética ou a nanotecnologia.
Para o filósofo (incompreendido) Nietzsche (Friedrich Wilhelm Nietzsche) , o homem precisa de consolos para suportar a vida . Em seu livro “Assim falou Zaratustra: um livro para todos e para ninguém” , o conceito de “ Übermensch” ou "Além-do-Homem" , foi frequentemente corrompido , sendo divulgado - e por vezes traduzido erroneamente - como “Super-Homem”; parecendo ter influenciado sobremaneira nossa sociedade dita “moderna”. Infelizmente, quase sempre por meio de interpretações errôneas ou mal intencionadas, associado de forma corrompida até mesmo ao nazismo.

Em seu "Além-do-Homem” , o que Nietzsche deseja é a superação do homem. Não um ser fortalecido, potencializado ou reforçado nos seus talentos , mas um homem além de si, sem muletas e consolos que o façam suportar a vivência da finitude , da morte , que o façam inventar finais escatológicos para a existência , sem os quais não suportaríamos viver . Assim, ultrapassar o homem , ir além , significa aceitar a possibilidade de viver de maneira radical a finitude e a morte sem necessidade de consolos metafísicos ou da criação de super-heróis , humanos ou humanóides ; assumindo uma perspectiva de que a existência não tem uma justificação nem religiosa, nem ética , nem metafísica ; mas pura e simplesmente - talvez - se couber aqui alguma justificação: estética. Ou seja, adquirir a capacidade de levar até o fim uma vida cujo único sentido seja ter a forma de uma bela obra de arte ; com borrões se a vemos de muito perto e perfeita se a enxergarmos a partir do devido ângulo.
Bem, a mim preocuparia muito visualizar o homem na figura quase cômica de dois super-heróis que - apesar de atualizados ( leia-se : não usam mais a cueca por cima da calça ...aff!!! Mas sim repaginados [??] com aquela roupa super grudada ao corpo ) - ainda precisam de mais enchimentos que mulher fruta siliconada de calça legging e top................
“Deus está morto (?) ,
Nietzsche está morto.....
......e eu não estou me sentindo muito bem.”
Alguém aí apague a luz.
Em tempo: detesto cravos !
Boa, adorei.
ResponderExcluirTem gente que não lembra e a Rede Globo sempre errou desde Getúlio Vargas, Jango, Collor e agora incitando a população para a violência. E pior a Rede Globo em seu editorial de 1964, escreveu que sobre sua preferência ao Golpe Militar, e depois na campanha do Global, Collor o caçador de maracujá! A Globo não incita a violência, mas a nossa inteligência, e mostra quão pateta uma empresa consegue ser, e fazer o papel jornalístico parcial e politiqueiro de uma verdadeira República "de" Bananas, e não mais "das bananas".
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