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Colunista:

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sexta-feira, 23 de setembro de 2016

POSTAGEM RÁPIDA.


Sempre que a vida muda, 
pode trazer de volta uma parte de si ,
que há muito fazia falta.

Às vezes é preciso mudar ,
voltando para si,seguindo um novo caminho em direção a si mesmo.

Voltar no tempo; 
voltar no vento;
arejar-se;
redescobrir-se.


Talvez por isso ame tanto esta música que divido aqui com vocês:


Quem você é para si mesmo ?

Mary
...em  paz...

sábado, 17 de setembro de 2016

Momento Cobogó.


Fonte da imagem:

 Às vezes, vivemos o que vou chamar de momento cobogó.Minha metáfora arquitetônica para a  reconstrução de si mesmo.

Cobogó: recurso arquitetônico, inventado por três engenheiros/arquitetos brasileiros, na primeira metade do século passado, batizado com a união de suas iniciais: Coimbra, Boeckmann e is, sendo conhecido também como elemento vazado. Feito de concreto ou cerâmica , limita os ambientes sem impedir a entrada de ar e de um pouco de luz . 

Limita, sem impedir...

Abaixo da linha do equador, o sol impera e às vezes castiga, mas sua luz tem uma incidência generosa nos trópicos.

Os elementos vazados , permeados por esta luz , desenham sua sombra nos pisos e paredes,transformando todo o ambiente; tanto para quem vê de fora quanto para quem os vislumbre no interior desses espaços arquitetônicos , surgindo de  diferentes formas em períodos distintos do ano , devido à luminosidade característica de cada estação .
À noite, a iluminação artificial atravessa seus pequenos vãos, do interior para o exterior, tornando a construção arquitetônica uma espécie de luminária urbana ,interagindo  com as sombras de seus usuários , mobiliários, além de ser um espetáculo sensorial.

Limita, sem impedir...

Muitas vezes , somos limitados , tolhidos. Por algum tempo, aceitamos a estagnação sem grandes reações, como se fosse o curso natural das coisas.Mas limitações não precisam ser impedimentos ; ainda que , aparentemente - ou num primeiro olhar - não haja nada que possa ser feito .

Nunca pensei que fosse possível, limitação  sem impedimento...

Às vezes, o impedimento - ou a não solução - estão também em você. Mas quando enfim se aceita o desafio da reconstrução , do partir para o desconhecido e de se recomeçar, precisa-se mudar algo na planta, na fundação ou , pelo menos, buscar materiais mais permeáveis para erigir novos contornos de si mesmo , deixando toda a luminosidade entrar...


Fonte da imagem:



Mary Lúcia Oliveira.

domingo, 11 de setembro de 2016

BÔNUS :
* Veja acréscimo de vídeo na postagem anterior.

O MANÉ POLÍTICO


PRIMEIRAMENTE:                                                                               " SEGUNDAMENTE ":



Abaixo a ditadura !!!                                         











Ei !!!

ÔÔÔÔÔ!!!
manezão(zona) !!!
Não percebeu ainda
que não estamos mais
em uma democracia ?

Ah ! Claro , você não acredita...
... mas é GOLPE SIM!!!

Para você , só é golpe se houver luta , sangue , né ? 
Se quem está no poder  - via golpe - diz que vivemos uma democracia , você acredita , né?

MANÉ..........

Em democracias ,manezão(zona) , costuma-se respeitar os direitos dos trabalhadores, em ditaduras, não. E quem é o mané que está prestes a perder vários direitos trabalhistas conquistados há décadas , com a desculpa ESFARRAPADA da flexibilização  da CLT ? 


"Achoooooo ! "


" É tu mêmu abestado(a) ! "

Mané é mané !

Já dizia o "ditado"...


...mas , caso seja  um mané de  CORAGEM.........

Deixo abaixo alguns  vídeos para você entender o que se passa  no submundo político mas não permitem que você saiba. Aliás, usam a sua "manezisse" para dizerem exatamente o contrário e você tem caído como um patinho....

....ooops! Sem ofensas !
Apenas constatações !


Enfim...

Se você não para para ouvir os argumentos de ambos os lados - por mais que você ache que o outro lado esteja errado - como conseguirá ter uma visão ampla do que está ocorrendo?


Para ACORDAR do sono profundo:











Mary Lúcia Oliveira.

domingo, 4 de setembro de 2016

INHOS E ÃOS




Quando se quer diminuir drasticamente um ser masculino , basta chamá-lo de homúnculo   (ao menos na linguagem...). É , homenzinho ou homenzito não bastam.

Mas não é curioso o fato de que , sua pronúncia : “HO-MÚN-CU-LO ” , não lembre em nada  um ser de proporções inferiores? Pelo contrário!
A primeira vez que ouvi tal palavra pensei logo em um homenzarrão: forte , másculo, rústico, homúnculo ! Um verdadeiro ogro. 

Só que não ! É exatamente o contrário!

 
O conceito de homúnculo (do latim homunculus- homenzinho) tem sido aplicado em várias áreas do conhecimento humano.Um suposto ser vivo que, segundo alquimistas, embora haja outras versões, seria criado a partir do ovo e  da batata.



Homens e batatas............

............suspeitei desde o princípio......................



A alquimia , supostamente, sempre possuiu  três objetivos primordiais: transmutar metais inferiores em ouro; fabricar o elixir da vida longa e criar vida artificial a partir de materiais inanimados. Os homúnculos, então, seriam a representação de um ser emblemático, humano e quimérico.  Provável influência da tradição cabalística judaica com seu “Golem” (pokémon?).



Pois é, a linguagem é sempre reveladora...
Por que um diminutivo com pronúncia tão acentuada e forte
O que era para ser diminutivo,  a linguagem - que reflete sempre os costumes - tratou de assimilar de acordo com o machismo vigente.Verdadeiro  embuste linguístico!


Mas, o que a linguagem moldou , a feminilidade transmutou, tal qual os alquimistas, por meio de um  processo igualmente linguístico: o hipocorístico.
É , o conceito é esquisito mesmo (nem sempre consigo defender minha amada gramática, desculpa aí...).

Hipocorístico (do grego antigo- ποκοριστικός) ou  "chamar com voz suave" . Termo afetivo, formado com sufixos(pedacinhos acrescentados  no final da palavra como em: Chiquinho [Chico+inho]  ) ; por duplicação de sílaba, como nos exemplos : Juju, mamãe ;  entre outros. É quando a palavra , ou seu som, tem o objetivo de suavizar ou atenuar o som do vocábulo que lhe deu origem. Há várias formas de se produzir tal suavização, mas a mais comum , além desta sufixação ou  duplicação de sílabas, talvez seja o diminutivo, carregando consigo toda uma diferenciação do sujeito  por intimidade e afetividade.

Mas, se até a gramática – por vezes complicada – já conseguiu entender essa coisa da afetividade do diminutivo, por que homens ficam tão incomodados quando nós os chamamos de alguma coisa “inho” ?  Fofinho  ,lindinho,  ursinho ...













Você diz meu ursinho  e eles querem ouvir “meu ursão”!  Só que não... ursão não é legal , não tem afetividade. A gente até diz, mas perde um pouco da graça e do afeto embutidos.












E quando nomeamos com diminutivos  seu ......, digamos , Ãn....bem...... , vocês sabem.......é quase um crime ! E se você não é dada a ler revistas tidas como “femininas” , jamais adivinhará que, aquilo que deveria ser pura demonstração de carinho , para eles , é uma das coisas  mais broxantes dentro de um universo de coisas terríveis que poderia acontecer entre quatro paredes ; podendo causar um desastre romântico de proporções catastróficas... E não adianta tentar consertar com manobras que , no “ringue” , tecnicamente ,agradaria a ambos , do  tipo: “ meu fonfonzãozinho ” ,  "ursãozinho" ,  "cachorrãozinho", "gostozãozinho".  Eles  só escutam o sufixo -  o inho -  esperando pelo superlativo.

   
Mas se você tem sentimentos pela criatura , você vai , inevitavelmente, usar o diminutivo  vez por outra , para expressar o máximo do que sente. E a  equação não se fecha, afinal, serão dois incógnitas que, caso se reconheçam , ainda possuem sinais diferentes , e portanto, seja qual for o resultado, poderá ser  negativo.

Aff !

Mary Lúcia Oliveira.