Da série: Ridículos Cibernéticos
Engraçado...
Jamais
te vi,
Mas
tenho saudade de te conhecer...
Medo
de te conhecer...
Sentir
sem te ver,
Sem
te saber;
Isso
me constrange,
Isso
me confunde...
E
não tem graça alguma.
Aí,
do outro lado de mim,
O
que penso, você diz.
Minha
música é sua música.
Meus
livros também estão na sua estante...
Vejo
que te conheço, sem te saber.
Não, não quero te conhecer.
Sim..., quero te ver.
Não...,
talvez não deva te saber...
...Sim, isso
tudo me confunde,
Isso
me constrange;
E
também me abarca
e me abrange...
...e
me atinge ao longe onde estou...
Mas,
e se te conhecer
E
não te reconhecer?
Isso
também me confunde,
E
me constrange,
E
me ilude...
...e
não teve graça alguma.
...
... ... ... ... ... ... ...
Deixando
o poema dormir o sono do tempo,
Meu
coração se aquietou.
Já
não bate confuso nem se defende.
Ah
! O tempo !
O
tempo me ajudou a esquecer esse quase você.
Mary Lúcia Oliveira.
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