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Colunista:

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domingo, 14 de junho de 2015

Quase Você.

Da série: Ridículos Cibernéticos
Engraçado...


Jamais te vi,
Mas tenho saudade de te conhecer...
Medo de te conhecer...



Sentir sem te ver,
Sem te saber;

Isso me constrange,
Isso me confunde...
E não tem graça alguma.















Aí, do outro lado de mim,
O que penso, você diz.
Minha música é sua música.
Meus livros também estão na sua estante...

Vejo que te conheço, sem te saber.

Não, não  quero te conhecer.
Sim..., quero te ver.
Não..., talvez não deva te saber...

...Sim, isso tudo me confunde,
Isso me constrange;
E também me abarca
e me abrange...
...e me atinge ao longe onde estou...


Mas, e se te conhecer
E não te reconhecer?
Isso também me confunde,
E me constrange,
E me defende,
E me ilude...

...e não teve graça alguma.



... ... ... ... ... ... ... ...




Deixando o poema dormir o sono do tempo,
Meu coração se aquietou.
Já não bate confuso nem se defende.

Ah ! O tempo !


O tempo me ajudou a esquecer esse quase você.




Mary Lúcia Oliveira.

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