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Colunista:

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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Bônus Track - Um acréscimo ao texto anterior ...




... eu não me perdoaria por não fazer este acréscimo:

Esqueci-me de dizer: é muito comum algumas pessoas imaginarem que fumar poucos cigarros ou até mesmo apenas um  por dia não viria a fazer mal. Apesar do risco não ser o mesmo que o de uma pessoa que fume um maço por dia, você já pode ser considerado um fumante. Cada único cigarro contém mais de 4.500 substâncias químicas, muitas delas cancerígenas e tóxicas. Expor–se a elas será sempre nocivo.Não importa o quanto se fume; fumar pouco ou apenas conviver com fumantes provoca danos à saúde. Assim, apesar de se considerarem fumantes "leves", quem fuma até quatro cigarros por dia (veja bem este até significa de 1-inclusive- até 4 ) também tem maior risco de desenvolver doenças cardíacas, vasculares, respiratórias e vários tipos de câncer - especialmente o de pulmão.

E tem mais:

Segundo pesquisa feita por  Stephen S. Hecht, do Centro Maçônico do Câncer e do departamento de farmacologia da Universidade de Minnesota em Minneapolis, em um boletim da Associação Química Americana , o cigarro começa a destruir o DNA do fumante poucos minutos depois que a fumaça é inalada, sugerindo que o hábito cause danos genéticos imediatos, rapidamente aumentando o risco de câncer em curto prazo.

Hecht e sua equipe relataram na revista especializada " Chemical Research in Toxicology" ,de janeiro de 2011  que,  durante a pesquisa, eles se concentraram em uma classe de causadores de câncer - encontrados na fumaça do cigarro- os chamados hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, ou HAPs. Os HAPs são conhecidos por causar danos ao DNA e por isso acredita-se que  tenham um importante papel na fase inicial do câncer de pulmão e , ao transformarem-se rapidamente no corpo em uma toxina conhecida, o HAP em questão começa a causar danos ao DNA do fumante entre 15 e 30 minutos depois da inalação da fumaça, rapidez essa que  surpreendeu a equipe de pesquisa. Conforme os pesquisadores relataram, "...a velocidade com a qual o ataque potencialmente letal ao DNA teve início foi comparável a injetar o HAP diretamente na corrente sanguínea do indivíduo".

É isso.


Mary  Lúcia  Oliveira.

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