Não , não é o que você está pensando,
animal ! Estou falando de ideias "bunda come calcinha ”. Desconfio que
isso também aconteça com cuecas, mas tal fato só devo supor.
Sabe quando a criatura "enfia a mão
lá" , executa o "resgate" , traz tudo à tona e , dois segundos
depois , tudo como dantes ?
E pode ficar pior ainda.
Além do “aprofundamento” , pode acabar se assentando em “quinze para
uma” ou “onze e quinze” , insistentemente .Uma espécie de ideia fixa no "meridiano sul".
É como quando
certas coisas ou momentos da vida insistem em permanecer
sempre iguais (ou não queremos que mudem ) recorrentemente, até que em um dado
momento parece que se cristalizam , tomam forma e são assentadas como
obviedades naturais.Ideias fixas que , apesar de incômodas , aparentam estar acima
de qualquer aut0ssuspeita.
E quando se chega a este nível ,
apesar do desconforto visível e entranhado, é ainda mais difícil
mudar.Mexer nas entranhas de si mesmo requer muita habilidade... Não ,
não estou mais associando à condição ou desconforto,digamos, físico - ser pornográfico e abjeto ! Estou a falar de comodismo , de manutenção de zonas de conforto ... eu hein, criatura
!!
A zona de conforto é construída ao
longo do tempo por , basicamente , dois fatores: uma certa constância ou estabilidade
das variáveis externas (não passíveis de
controle pelo individuo),mas que se mantêm mais ou menos estáveis e constantes (por algum tempo) ,fazendo com que a criatura
pense que jamais mudarão e o induzindo de certa forma a esperar sempre por este "padrão".O segundo fator : o medo da
frustração.
Tudo isso em conjunto , acaba muitas vezes por permitir , ao longo do tempo, que os
objetivos da pessoa sejam sempre parecidos , sem muita ambição e com o mínimo de
esforço. Evitando os riscos, o indivíduo
deixa de sonhar alto, evitando igualmente grandes
objetivos , isentando-se assim não só de riscos
mas também de desconforto, definindo para si objetivos que considere sempre atingíveis,
embora pequenos e pouco ousados.
Mas a zona de conforto pode se tornar um grande
desconforto (falsa segurança). Por mais constantes, estáveis e aparentemente confiáveis que sejam
os fatores externos, um dia eles irão mudar; tudo muda. Assim, o melhor – embora menos confortável a fazer - é acompanharmos essa mudança. Até por que , elas
surgem o tempo todo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.