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Colunista:

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domingo, 2 de novembro de 2014

Calça Legging


Calça Legging




     Um fenômeno intrigante parece tomar as ruas de todo país e além das fronteiras. E como acontece com quase todo fenômeno, quando você passa a reparar na existência dele , a “coisa” parece se descortinar diante de seus olhos: insistentemente, repetidamente e em profusão, a ponto de parecer perseguição.


     Cheguei a pensar que só eu via, coisas do tipo:



  !  ?  !  ?  !  ? ? ? ? ? ? ? ......




? ? ? ....



        E aí você se pergunta: 
    As “usuárias” não percebem , não têm espelho (ou têm mas se esquecem de dar um “confere” na retaguarda) ou seria a busca pelos + de 15 minutos (garantidos) de fama ?
   
        Hummmmmmmm........

        Defensores da prática poderiam até dizer: 
        “...Ah ! Mas também tem isso":







      Ok ! O argumento é forte!Forte e humilhante para as que não possuem tal convicção glútea...
    Eu diria que, mais importante que discutir os rumos que tomarão a economia e a desigualdade social , seria mais imperioso discutir as consequências desta desigualdade  "nadeguesca"  na construção do ego feminino ; afinal , parece mesmo  que as mulheres e suas decisões-inclusive familiares- de consumo é que realmente influenciam e movimentam a economia. Assim , analisar tal prática poderia ser um construtivo exercício de economia reversa.
         
        Bem, mas ainda me pego pensando:
    
        Por que seres com tal prerrogativa  traseira, necessitariam mostrá-la de forma tão ostensiva?  Já não estão em vantagem na cadeia  sexual ? Há retaguardas que aparecerão de qualquer forma , sem o mínimo esforço... Por que então ?


        EU NÃO SEI ! 


       Cheguei a pensar que fosse a praticidade. Entretanto, penso que - virar ponto de referência - NÃO tem preço !

        O que sei é que continuo vendo este fenômeno social que parece atingir a todos os seguimentos  da sociedade. Ricas,pobres,famosas,com ou sem celulite,centradas, sem bom senso algum ... 












Mas , quem sabe não está chegando aí um novo tempo, sem preconceitos e amarras sociais ?







Afinal ,

o mundo não avançaria 



sem a coragem




                                              dos valentes




                                                                                  desbravadores !!!






sábado, 2 de agosto de 2014

Coisas da Vida


Coisas da Vida 

     Tempos Novos – Ridículos Costumes.     A grande maioria de nós ainda parece viver no passado.Desconfortavelmente no passado! De que adianta renovar o guarda-roupas  , comprar um carro novo, reformar a casa...  ...se a cabeça não se reformula e as crenças continuam as mesmas , que funcionavam bem mas para quem vivia no século passado? Tempos novos, novas demandas , novas formas de ver a vida e de resolver os problemas que ela nos trás, não? Pois é,  parece óbvio; entretanto, na prática isso nem sempre se confirma.   
  
     Nos dias atuais ,no seio de nossa sociedade,existe uma demanda  devidamente escondida pelos equívocos  dos tempos , que nos acostumamos a chamar de costumes.Há cerca de trinta ou quarenta anos, quando um ente querido envelhecia e passava a requerer cuidados médicos , havia quase sempre uma figura feminina –que era "apenas" dona de casa, não trabalhava  fora – para cuidar deste ente familiar. Os papéis eram sempre muito claros e esta era uma incumbência “natural”da mulher  que se encontrava em casa.     

    Mas agora pergunto, e hoje, há mulheres ou pessoas em casa que possam se encarregar de tais cuidados? Raramente. A maioria tem seu emprego e muitas vezes trabalha e estuda.Além disso, o orçamento familiar , quase sempre , depende também deste salário. As famílias estão enfrentando esta questão tanto sob o ponto de vista prático como emocional ; verdadeiro dilema : deixar o ente sozinho em casa sem maiores cuidados , correndo riscos e muitas vezes  sem medicação na hora certa ; pagar alguém (inviável  e caro para muitos); deixar o emprego e não ter dinheiro para , até mesmo, comprar remédios; colocar este ente em uma clínica ou asilo (as populares ou gratuitas estão sempre sem vaga) e passar a ser visto pelos demais familiares , amigos e vizinhos como alguém  “sem coração”...    Pois é, parece que não há muitas alternativas , não é mesmo?   “Ah! Isso não é da minha conta ...”, vocês poderiam dizer. Bem, meus caros, acho que devo mencionar que isto pode até não ser da sua conta  - agora -  mas provavelmente será um dia.    Precisamos  enfrentar esta questão com mais seriedade e humanidade ; humanidade tanto para com os doentes quanto para estes familiares que se consomem , ora pela dor  de , possivelmente , ver aproximar-se (ou se acelerar )uma despedida deste ente familiar,ora pela  culpa – indevida -  de necessitar deixá-lo, eventualmente e por não ter opção , em uma clínica ou asilo.      

       Mas, o que fazer então? Infelizmente não tenho respostas prontas. No entanto, precisamos deixar de ser tão imediatistas e passarmos a cobrar de nossos governantes não apenas as questões de sempre: educação,saúde,violência e outras igualmente importantes; mas também, políticas públicas neste sentido.Quais? Bem ,isso pode vir a ser um debate popular - afinal , estamos nas “vésperas” das próximas eleições -mas começo a pensar se não seria possível , nestes novos tempos;ao menos de início ,  novas formas de configuração do que conhecemos por asilo ou clínicas geriátricas. Por que não , por exemplo,  creches públicas para idosos , nas quais possamos deixar nossos familiares queridos durante o dia e os buscar à tarde, podendo dar - a eles e a nós -  um fim digno e humano ?

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Nossa Má Educação de Todo Dia



RIDÍCULOS  COTIDIANOS

Nossa Má Educação de Todo Dia





                                                                                      http://sembalaca.blogspot.com.br/2011_02_01_archive.html  

           A falta de educação de alguns brasileiros  no trânsito já é amplamente conhecida, contudo,não se iludam; essa má educação não só continua mas também se amplia nos transportes coletivos.

     Só vai entender o que vou dizer quem andou de ônibus nos anos 80  e tem andado ultimamente.Não , não sou saudosista ; sou apenas observadora mesmo, e não vou “perdoar” ninguém :  não há bons ou maus  neste quesito . Ora estamos na posição de vítimas, ora de réus . Não sei dizer o que aconteceu com as pessoas,porém, nos anos 80, éramos ensinados por nossos pais ou cuidadores que deveríamos ceder o  lugar nos ônibus aos mais idosos , às gestantes ou pessoas com crianças no colo, pessoas com deficiência ... e nem precisávamos de plaquinhas de assento preferencial para que cedêssemos o lugar ; assim como também não tínhamos coragem de esbarrar em alguém sem olhar para trás e dizer : “desculpe”   ... talvez os pais daquela época tenham sido os últimos a “perder tempo” ensinando bons modos a seus filhos e não utilizando a desculpa atual da falta de tempo para educar ou a de que são os professores que educam, ao invés de ensinar. Sei lá...
      
    Voltando ao transporte coletivo , se você vai até o terminal de ônibus e espera  em filas intermináveis até chegar a sua vez de vir , enfim , sentada -  e escolhe a dedo um assento que não tenha aquela plaquinha : “assento  preferencial” -   bingo ! Logo vai aparecer  alguém dos assentos preferenciais que não teve coragem  de exigir os seus direitos lá , dentre aqueles que se sentaram nas preferenciais,e aí ?  Aí , você cede seu lugar enquanto os que estão nas preferenciais fingem estar dormindo...  ...sabe como é, sono pesado...  ... consciência idem ? Nem um pouco. E você , apesar de ter cedido seu lugar , após 15, 20 longos minutos de espera ,considera  -se ainda uma péssima pessoa por sentir uma certa raiva daquela criatura que não soube exigir os seus direitos (do jeito certo e no lugar certo...). É , somos humanos...   ...e é essa nossa providencial desculpa...

      Bem, naqueles dias afortunados em que conseguimos sentar- nos ; que maravi.........Bom , eu ia dizer, que maravilha! , mas não dá. Pelo menos não se você estiver sentado naquelas cadeiras que ficam no corredor. Ah! Que inveja de quem consegue sentar-se à janela ! Verdadeiros privilegiados ! Gente “top”! Por quê ?  Ora, se você já se sentou em uma delas  já tem a resposta : os que estão em pé se sentem no direito de fazer todas as atrocidades com as pobres criaturas sentadas e que não tiveram a sorte de se fixar próximo à janela. Parecem pensar : “... eu estou em pé e você está aí , numa boa , então, já que não consigo acertar a criatura da janela ...toma !”  É cotovelada de quem tenta se movimentar  para encontrar uma melhor posição para colocar o pé ; gente “descansando” o peso da bolsa no seu joelho, bolsas de todo o tipo e tamanho (...odeio essa moda de bolsas grandes !...) sendo  enfiadas  no seu rosto (desculpem ,”foi mal” -  tentei achar um verbo mais adequado -  mas não deu; nada funciona melhor que o verbo enfiar neste caso... ).E ainda tem a criatura do celular !!!! MEU   DEUS  !!!! Como pode alguém não perceber que o seu maldito fio do celular está entrando em todos os orifícios da pobre pessoa que está ali , pacificamente sentada? E aquela mão nervosa , cutucando velozmente  as teclas do celular , ora ameaçando entrar em sua boca , ora furar seus olhos ou ainda espalhando irritantemente todo seu cabelo? Será o celular o grande vilão da história ou as pessoas decidiram usá-lo como desculpa para poderem ser mal educadas ? A tecnologia não era para fazer de nós , seres melhores ?

     Penso mesmo é que estamos vivendo  uma época acelerada , tudo precisa ser muito rápido.Para a maioria, não  dá tempo de ser  cortês . Ser educado parece fazer a gente perder tempo e tempo é dinheiro ,já diziam.  A velocidade da internet , a troca de parceiros ao primeiro sinal de divergências ou problemas na relação, o revide...Tudo tem de ser muito rápido. Algo  aconteceu  até mesmo com  o ditado: “vingança é um prato que se come frio”. Está , no mínimo , desatualizado. Hoje, as pessoas parecem necessitar revidar igualmente rápido. E assim, o que estava em pé e o que jazia sentado na cadeira do corredor se irmanam - por ao menos alguns minutos - e se congratulam  mudamente ao , juntos, bloquearem a passagem dos que estavam sentados na janela , fazendo-os saírem por último do ônibus.  Parece ser mesmo urgente  revidar. Afinal, quem mandou virem sentados na janela? Há um “ preço a se pagar pela janela”?                                   
    




Charge:http://sociedadedospoetasporvir.blogspot.com.br/2013_02_01_archive.html